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Um helicóptero Augusta A109S, operado pela empresa ‘Babcock’, ao serviço do INEM – Instituto Nacional de Emergência Médica, desapareceu ontem por volta das 18h50 de sábado, dia 15 de dezembro, no norte de Portugal.
A bordo da aeronave seguiam dois pilotos, um médico e um enfermeiro.
O helicóptero era pilotado pelo comandante João Lima, que terá cerca de 50 anos e é considerado um dos mais experientes pilotos ao serviço do Instituto Nacional de Emergência Médica. A seu lado, seguia o copiloto Luís Rosindo.
Seguia também a bordo do helicóptero uma equipa médica, composta por um médico e uma enfermeira. O médico foi identificado como Luís Vega, de cerca de 50 anos, de nacionalidade espanhola. Trabalha para o Hospital de Santa Maria da Feira e nas equipas de emergência do INEM.
A enfermeira chama-se Daniela Silva, terá cerca de 30 anos, mora na zona do Porto e pertence aos quatros do INEM.
O helicóptero estava no Porto e partiu de Massarelos, com destino à base, em Macedo de Cavaleiros, Trás-os-Montes.
O último contacto com o helicóptero foi registado por volta das 18h30m, na zona de Valongo.
Ao início da madrugada foi confirmado o que mais se temia. Foram encontrados os destroço do aparelho com as 4 vítimas mortais.
As buscas foram “ajudadas” através do triangular do sinal de um dos telemóveis que ainda estava ligado.
Segundo a Autoridade de Protecção Civil, dois corpos estavam dentro da cabine do aparelho e outros dois encontravam-se junto dos destroços, mas fora da cabine.
Primeira notícia 16/12/2018 – 22h:
Decorrem buscas, envolvendo vários meios de Proteção Civil, com vista a localizar o aparelho.
Segundo a Proteção Civil, estão envolvidos nas buscas os bombeiros de Valongo e de Santa Maria do Zêzere, com 4 veículos e 11 operacionais, estando a caminho “meios do INEM”, que não identificou, e um helicóptero da Força Aérea.
De acordo com fonte da Força Aérea, o helicóptero descolou da Base Aérea do Montijo cerca das 21:45 e deverá chegar ao local pelas 22:30.
A mesma fonte da Proteção Civil disse à agência Lusa que não foi ainda uma definida uma zona concreta para o desaparecimento da aeronave, mas as autoridades estão a “tentar reduzir ao máximo” o perímetro das buscas nas imediações da aldeia de Couce, no concelho de Valongo.