O SITAVA – Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos divulgou, hoje, mais um comunicado.
Desta vez refere-se à reunião entre os os sindicatos; SITAVA – SITEMA – SNEET – SNPVAC e o Ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos.
“Tal com estava agendado, realizou-se na passada sexta-feira uma reunião com o Senhor Ministro das Infraestruturas e habitação. A reunião foi presencial e tinha como único assunto da ordem de trabalhos refletir sobre a situação da TAP e restantes empresas do Grupo, em resultado do efeito da crise sanitária e da alteração do quadro acionista da TAP SGPS.
Foi uma longa reunião que terminou já próximo das 19:00 horas. Da parte dos signatários foram colocadas todas as questões consideradas importantes nomeadamente, em que pé está a nomeação da nova equipa de gestão, a questão da retoma da operação que está já muito atrasada, a continuação ou não do Lay-Off; o problema dos horários e a injustiça do pagamento das férias, de entre muitos outros temas abordados. Além destas perguntas mais diretas tivemos também oportunidade de refletir sobre a recuperação da TAP e, principalmente, percebermos o que está na mente do acionista estado, quanto ao que se vai ouvindo por aí sobre a tão falada restruturação.
Quanto a este último ponto deixámos muito claro que é absolutamente necessário que a empresa comece a voar e a ocupar o seu espaço no mercado. Foi também muito claramente dito, que a TAP que resultar desta crise tem que ser aquela que o país precisa e não uma outra, saída de uma folha de Excel, de uma qualquer consultora.
Além disso, ficou também muito claro que, da parte destes sindicatos, tudo faremos para defender os postos de trabalho e os Acordos de Empresa.
Do lado do Senhor Ministro, ouviu-nos e assumiu o compromisso de ter sempre em conta a opinião dos trabalhadores, de nos ouvir ao longo do processo de recuperação, rejeitando muito claramente a “política do facto consumado”.
Em relação às restantes preocupações, nomeadamente o pagamento das férias, o Senhor Ministro prometeu ir inteirar-se sobre a questão e tentar perceber o que se está a passar.
Os signatários deixaram ainda a preocupação para que o processo evolua de modo a preservar a integridade de todas as empresas do Grupo TAP.”