De acordo com o ECO, a TAP está a preparar o plano de transporte em contentores de refrigeração que cumpram as regras internacionais, para realizar o transporte das vacinas contra o Covid-19.
A TAP diz que “vai estar preparada para responder às necessidades de transporte de vacinas contra o Covid-19”. A ministra da Saúde, Marta Temido, já disse que em dezembro serão conhecidos os grupos prioritários a serem vacinados contra a Covid-19, cuja vacina poderá chegar em janeiro.
“A TAP está a garantir que tem as parcerias e meios necessários, como sejam a contratação atempada e em quantidade adequada dos contentores de temperatura controlada e vai estar preparada para responder às necessidades de transporte de vacinas contra a Covid-19, de acordo com os requisitos publicados recentemente pela IATA“.
Acrescenta ainda a TAP que “transporta regularmente vacinas e outros produtos médicos em contentores pharma (temperatura controlada), cumprindo os mais rigorosos padrões de qualidade e garantindo a manutenção da temperatura interior dos mesmos”, pode ler-se, acrescentando que “o nicho farmacêutico constitui uma fatia importante do negócio regular da TAP Air Cargo”.
A IATA divulgou orientações ao setor, definidas em colaboração com a Federação Internacional de Fabricantes e Associações Farmacêuticas (IFPMA), Organização da Aviação Civil Internacional (ICAO) e a Organização Mundial do Comércio (OMC), entre outras entidades.
“A orientação inclui um repositório de normas e diretrizes internacionais relacionadas com o transporte de vacinas e será atualizada regularmente à medida que a informação for sendo disponibilizada à indústria”.
As diretrizes apontam a necessidade de “os governos restabelecerem a conectividade aérea para assegurar a disponibilidade de capacidade adequada para a distribuição de vacinas” e de assegurar “instalações ultracongeladas em toda a cadeia de abastecimento”, que terão de ser geridas por “pessoal treinado para lidar com vacinas sensíveis ao tempo e à temperatura” e que “as aprovações regulamentares atempadas e o armazenamento e desalfandegamento pelas autoridades aduaneiras e sanitárias serão essenciais”, bem como a adoção de “disposições para garantir que as remessas permanecem seguras contra adulterações e roubos”.
Marta Temido referiu que na estratégia de vacinação é necessário fazer a identificação das populações alvo, os grupos prioritários, bem como definir a logística, o registo informático da administração da vacina e a comunicação. Este ‘plano’ deverá ser conhecido em dezembro.