A Ryanair vai disponibilizar 350 mil lugares em 10 rotas com ligação à Região Autónoma da Madeira em 2022, entre as quais Lisboa e Porto, indicou hoje a empresa.
A nova base na Madeira, a quarta da companhia em Portugal, depois de Lisboa, Porto e Faro, representa um investimento de 200 milhões de euros, que prevê a colocação de dois aviões no arquipélago e a abertura de 40 novas frequências semanais, informaram a Ryanair e a ANA Aeroportos de Portugal| VINCI Airports.
O anúncio foi feito na conferência de apresentação da nova base da companhia, no Aeroporto da Madeira, a quinta no país, que contou com a presença do ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira.
Além de Lisboa e Porto, a Ryanair vai efetuar voos semanais para Bruxelas (Bélgica), Dublin (Irlanda), Londres e Manchester (Inglaterra), Marselha (França), Milão (Itália), Nuremberga (Alemanha) e Paris (França).
No total, serão disponibilizados mais 350 mil lugares por ano, o que significa um aumento de 22% do transporte de passageiros na região autónoma e a criação 60 empregos diretos.
No verão, a Ryanair vai efetuar 21 ligações semanais com Lisboa e Porto (120 mil lugares) e no inverno 12 (41 mil lugares).
A nível das rotas internacionais, a companhia irlandesa estipulou um total de 21 frequências semanais no verão (120 mil lugares) e 18 no inverno (66 mil lugares).
De recordar que, esta segunda-feira, quando faltavam 13 minutos para as 17h00 aterrava no Aeroporto Cristiano Ronaldo, na Madeira, o B737 MAX da Ryanair, com a matrícula EI-HEN proveniente de Dublin.
Não se tratou de qualquer voo comercial mas sim da preparação da companhia para operar naquele aeroporto, bem como, para o transporte de uma comitiva de responsáveis para as normais reuniões de negociação.
O ministro da Economia destacou o reforço das ligações aéreas na Madeira com a entrada da Ryanair, indicando que o projeto estava em curso há “bastante tempo” e representa um “investimento significativo” do Governo para assegurar a “melhoria da conectividade aérea e da acessibilidade” ao arquipélago.
“Entre 2015 e 2019 foram abertas mais de 500 rotas e operações aéreas [ao nível nacional] graças a investimentos importantes que o Governo de Portugal foi tendo e relações cada vez mais próximas estabelecidas entre companhias aéreas de todo o mundo”, disse.
Siza Vieira indicou que 95% das pessoas que visitam o país e 95% dos cidadãos portugueses que entram e saem do território fazem-no por via aérea, sublinhando que a conectividade aérea é uma “condição fundamental” de competitividade de Portugal.