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Forças Armadas Norueguesas irão operar com dois A320neo da SAS para medevac


 

Recentemente as Forças Armadas Norueguesas deram um passo significativo no sentido de melhorar a sua capacidade estratégica de evacuações aéreas ao assinar um novo acordo com a SAS – Scandinavian Airlines.

Segundo os responsáveis, este acordo promete inaugurar uma nova era de evacuação aérea utilizando aeronaves Airbus A320neo de última geração, num mundo onde as crises podem ocorrer inesperadamente, sendo fundamental garantir a evacuação rápida e eficiente de civis e militares.

O acordo atual marca uma transição de aeronaves mais antigas para os modelos mais recentes do Airbus A320neo, até aqui os voos eram operados com um Boeing B737-700.

Prevista para implementação em 2025, esta transição marca o compromisso das Forças Armadas Norueguesas em adotar novas tecnologias para as suas missões de evacuação.

O acordo de cooperação centra-se na adaptação do A320neo para responder aos requisitos específicos das missões estratégicas de evacuação aérea.

Isto inclui equipar a aeronave com uma célula médica para transformá-la num “hospital voador” quando necessário.

O acordo de atribuição operacional delineia as funções e responsabilidades de ambas as partes durante as missões de evacuação, garantindo uma coordenação entre as Forças Armadas norueguesas e o pessoal da SAS.

De referir que, a SAS tem um  histórico de participação em missões de evacuação em todo o mundo, incluindo operações notáveis ​​durante o tsunami na Tailândia e evacuações do Afeganistão e de zonas de conflito ucranianas.

Foto: SAS

A opção por aeronaves Airbus A320neo significa uma redução significativa nas emissões de CO2, com emissões aproximadamente 18% menores em comparação com seus antecessores.

Além disso, essas aeronaves apresentam uma redução de 30% nos níveis de ruído, proporcionando um ambiente mais confortável para os evacuados e para a tripulação.

O acordo aumenta significativamente a capacidade das Forças Armadas Norueguesas para evacuar indivíduos doentes ou feridos. Isto inclui potencialmente pacientes de cuidados intensivos, tanto a nível nacional como internacional.

Estabelece disposições para a utilização de duas aeronaves de evacuação médica, além dos recursos existentes nas Forças Armadas.