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PIA suspende sete “pilotos” sem habilitações

 

Numa conferência de imprensa, a administração da PIA (Pakistan International Airlines), confirmou as últimas notícias que davam conta de terem funcionários a desempenhar funções, para as quais não tinham qualificações necessárias.

O escândalo rebentou durante o mês de dezembro quando a companhia iniciou uma auditoria às habilitações literárias e técnico-profissionais dos seus mais de 4.300 colaboradores.

O caso mais grave detectado foi a existência de sete “pilotos” que estavam a voar sem estarem habilitados para tal, sendo que cinco deles nunca tinham estado matriculados em quaçlquer escola de aviação.

Inicialmente foram suspensos 50 colaboradores por não estarem habilitados para as funções que desempenhavam, estando ainda a ser inquiridos mais 402 colaboradores sobre os seus certificados de formação profissional, nomeadamente técnicos de manutenção aérea.

O caso já foi entregue às entidades judiciais que estão a averiguar a situação ” caricata”.

O Supremo Tribunal de Justiça do Paquistão interessou-se imediatamente pelo assunto, especialmente no que diz respeito aos pilotos, tendo já informado que os sete suspensos não tinham as devidas habilitações académicas e técnicas, tendo burlado a companhia com certificados falsos.

O governo do Paquistão, acionista da companhia, admitiu que esta situação pões em causa a idoneidade da empresa, que, nos últimos anos, tem somado consecutivos prejuízos e sobrevive à custa de financiamentos governamentais.

A Pakistan International Airlines tem um total de 498 pilotos e abriu um inquérito para apurar como o Departamento de Recursos Humanos e o Departamento de Operações de Voo admitiram  pilotos sem as devidas habilitações, colocando em perigo passageiros e aviões.