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A330-200 da TAP será “convertido” para cargo e avião recebe CARGO na pintura

 

Devido à actual procura pelo transporte de carga aérea, a TAP Air Portugal, acompanhando o crescimento do mercado, voltará a operar com uma aeronave exclusivamente cargueira.

Depois do lendário Boeing 707-373C com o registo CS-TBJ, um dos Airbus A330-200 que têm vindo a ser utilizado para o transporte de passageiros será convertido para cargueiro.

O A330-200 CS-TOP recebeu o sticker “Cargo”, pintado na fuselagem, como o seu antecessor.

De referir, como indica o Contato Radar, que a aeronave não será completamente convertida em cargueira, apenas adaptada, da mesma forma que foi adaptado recentemente um Embraer 195 da Azul, o Dash Q400 da SATA ou mesmo alguns modelos da frota da HiFly.

Mais recentemente, dada a situação mundial e uma vez que a frota da companhia estar parada, a TAP disponibilizou algumas de suas aeronaves para transporte de material médico. Foi o caso dos A330neo CS-TUQ e CS-TUS.

Com o aproximar da disponibilização da vacina contra o Covid-19, as companhias aéreas estão a reunir todos os esforços para dar resposta aos novos desafios do mercado no que respeita ao transporte e distribuição das mesmas.

Recentemente a TAP anunciou que estava a preparar o plano de transporte em contentores de refrigeração que cumpram as regras internacionais, para realizar o transporte das vacinas contra o Covid-19.

A TAP diz que “vai estar preparada para responder às necessidades de transporte de vacinas contra o Covid-19”. A ministra da Saúde, Marta Temido, já disse que em dezembro serão conhecidos os grupos prioritários a serem vacinados contra a Covid-19, cuja vacina poderá chegar em janeiro.

A TAP está a garantir que tem as parcerias e meios necessários, como sejam a contratação atempada e em quantidade adequada dos contentores de temperatura controlada e vai estar preparada para responder às necessidades de transporte de vacinas contra a Covid-19, de acordo com os  requisitos publicados recentemente pela IATA“.

Acrescenta ainda a TAP que “transporta regularmente vacinas e outros produtos médicos em contentores pharma (temperatura controlada), cumprindo os mais rigorosos padrões de qualidade e garantindo a manutenção da temperatura interior dos mesmos”, pode ler-se, acrescentando que “o nicho farmacêutico constitui uma fatia importante do negócio regular da TAP Air Cargo”.

A IATA divulgou orientações ao setor, definidas em colaboração com a Federação Internacional de Fabricantes e Associações Farmacêuticas (IFPMA), Organização da Aviação Civil Internacional (ICAO) e a Organização Mundial do Comércio (OMC), entre outras entidades.

“A orientação inclui um repositório de normas e diretrizes internacionais relacionadas com o transporte de vacinas e será atualizada regularmente à medida que a informação for sendo disponibilizada à indústria”.

As diretrizes apontam a necessidade de “os governos restabelecerem a conectividade aérea para assegurar a disponibilidade de capacidade adequada para a distribuição de vacinas” e de assegurar “instalações ultracongeladas em toda a cadeia de abastecimento”, que terão de ser geridas por “pessoal treinado para lidar com vacinas sensíveis ao tempo e à temperatura” e que “as aprovações regulamentares atempadas e o armazenamento e desalfandegamento pelas autoridades aduaneiras e sanitárias serão essenciais”, bem como a adoção de “disposições para garantir que as remessas permanecem seguras contra adulterações e roubos”.