A Air New Zealand está a preparar-se para tornar numa companhia aérea doméstica nos próximos tempos, para tentar contornar a crise provocada pelo Covid-19.
No final de março, o CEO dacompanhia, Greg Foran, disse num comunicado interno que a companhia iria tornar-se mais pequena, operando especialmente no mercado interno, e contava despedir mais de e000 funcionários devido aos impactos do Coronavírus.
De acordo com as informações agora divulgadas, a companhia irá cortar cerca de 1000 postos de trabalho que englobam tripulantes de cabine e pilotos da sua frota internacional, especificamente os que trabalham nos Boeing 777.
Em comunicado aos funcionários, a Air New Zealand indicou que os 16 aviões do modelo ficariam parados, pelo menos, até abril de 2021.
Ainda, segundo a companhia, o número de funcionários que estão afectos à frota dos Boeing 787 Dreamliner também será reduzido.
As funções de chefes de cabine será reduzida de 157 para 142 profissionais, e o número de comissários de bordo será reduzido de 514 para 443.
Somando todo o pessoal da frota de longo curso, o número de tripulantes da companhia aérea vai passar de 1533 para 583.
A proposta baseia-se no pressuposto de que haverá um regresso relativamente lento à procura para viagens internacionais e que, portanto, não haveria necessidade de manter tantos aviões a voar. Além disso, a companhia aérea disse aos funcionários que não teria condições de acomodar o grande custo de carregar “um número tão significativo de tripulantes excedentes” e que, mesmo com as licenças não-remuneradas, grandes cortes seriam ainda necessários.