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Aumento de custo fazem reduzir lucros do Grupo Air France-KLM


 

O grupo Air France-KLM apresentou hoje os seus resultado, tendo anunciado um aumento de receitas no segundo trimestre e primeiro semestre de 2024 subirem 4% e 5%, respetivamente, face aos mesmos períodos do ano anterior.

Apesar do aumento das receitas, o grupo perdeu 314 milhões de euros no primeiro semestre, contra um lucro de 260 milhões no mesmo período de 2023, devido à subida dos preços dos combustíveis, aos aumentos salariais na Air France e na KLM e ao acréscimo das tarifas nos seus principais aeroportos centrais de Paris e Schiphol, nos Países Baixos, e à realização dos Jogos Olímpicos em Paris.

Face a esta situação o grupo anunciou que iniciou um plano de redução de custos, com um congelamento de novas contratações ou despesas adicionais.

No primeiro trimestre, as perdas ascenderam a 480 milhões de euros, que só puderam ser parcialmente compensadas num segundo trimestre mais difícil do que o previsto.

A Air France-KLM registou um volume de negócios de 14.030 milhões de euros entre janeiro e junho, mais 4,7% do que nos mesmos seis meses de 2023, informou em comunicado.

Nesse período, transportou um total de 46,6 milhões de passageiros, que traduz um aumento de 5,2% face ao mesmo período de 2023.

O lucro operacional semestral situou-se em 24 milhões de euros, contra 426 milhões de euros há um ano.

A Air France continua a ter a operação com maiores receitas, alcançando no segundo trimestre os 4,8 mil milhões de euros (+2,9%) e no primeiro semestre 8,8 mil milhões de euros (+2,8%). Os resultados indicam que o número de passageiros transportados pela Air France decresceu 1,8% no 2 trimestre, para 10,6 milhões, e -2,3% para 19,8 milhões no primeiro semestre.

Já na KLM, as receitas ascenderam a 3,3 mil milhões de euros no segundo trimestre (+5%) e 6 mil milhões no primeiro semestre (+6,6%). Contudo, no que diz respeito aos passageiros transportados, a companhia aumentou os números em 6,9%, para 8,5 milhões no segundo trimestre, e +11,9% para 16 milhões no primeiro semestre.

Em relação à Transavia, as receitas resultantes do transporte de passageiros aumentaram em 18,4% no segundo trimestre, para 843 milhões de euros, enquanto no primeiro semestre essa subida foi de 19,8%, para 1,3 mil milhões de euros. Quanto ao número de passageiros transportados, o grupo aponta 6,6 milhões no segundo trimestre (+12,2%) e 10,8 milhões no primeiro semestre (+10,9%).

No comunicado enviado, o CEO do grupo, Benjamin Smith, refere, que “o segundo trimestre de 2024 confirmou um ambiente cada vez mais difícil para a aviação, com o aumento dos preços dos combustíveis e uma pressão contínua sobre os custos”.