De acordo com a LUSA, aviões com destino à capital do Zimbabué, Harare, aterrara sem ajuda do radar de controlo de tráfego aéreo, após falha do sistema de orientação durante um período de tempo não especificado, revelou uma comissão parlamentar.
“Não podemos continuar a funcionar sem um sistema de radar adequado. É muito perigoso em termos de segurança”, declarou o chefe da comissão orçamental, Oscar Gorerino, numa audiência cuja gravação foi hoje divulgada.
O Zimbabué tinha contratado uma empresa chinesa, a China Harbour Equipment Company, para restaurar o sistema de vigilância dos radares no Aeroporto Internacional Robert Gabriel Mugabe, na capital.
Assim, o país tinha garantido um empréstimo de mais de 135 milhões de euros do Banco de Exportação-Importação da China para melhorar a sua infraestrutura aeroportuária.
“Então porque é que está a demorar tanto tempo a melhorar o aeroporto?”, questionou Gorerino.
Segundo a Autoridade da Aviação Civil (CAAZ), apenas 1,3 milhões de euros chegaram aos seus cofres.
A comissão não perguntou o que aconteceu ao resto do empréstimo, nem especificou quanto tempo o radar ficou fora de serviço.
Um novo sistema de radar custa mais de 3 milhões de euros, de acordo com a comissão.