O Dubai vai injectar capital na companhia aérea Emirates para ajudar a maior companhia aérea do Médio Oriente a enfrentar a crise provocada pela pandemia de COVID-19.
O anúncio foi feito pelo príncipe herdeiro do emirado, Hamdane ben Mohammed ben Rached Al-Maktoum, na sua conta do Twitter.
“O Governo do Dubai compromete-se a apoiar em pleno a Emirates neste momento crítico e vai injetar capitais na companhia”, declarou o príncipe herdeiro do Dubai, sublinhando que a Emirates tornou o emirado numa “placa giratória mundial do transporte aéreo e tem grande valor estratégico, sendo um dos principais pilares da economia do Dubai e dos Emirados Árabes Unidos”.
Hamdane ben Mohammed ben Rached Al-Maktoum não adiantou mais pormenores sobre como se vai processar a ajuda à companhia aérea, que decretou já cortes de 25 a 50% nos salários base da maior parte dos seus 100 mil funcionários, como forma de evitar despedimentos.
De recordar que a Emirates conta com uma frota de 271 de aviões, incluindo 118 A380 e recentemente anunciou a suspensão da sua operação, na sequência das medidas decretadas pelo emirado do Dubai para conter a pandemia de COVID-19.