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Voo da euroAtlantic entre Lisboa e Timor-Leste adiado para 17 de setembro

 

A companhia aérea portuguesa euroAtlantic deverá voar para Timor-Leste, num voo comercial que tem por objetivo levar professores e trazer cidadãos portugueses, confirmou à Lusa fonte da empresa transportadora.

Inicialmenteo voo estava programado para acontecer a 6 de setembro, mas para já está adiado até 17 de setembro

A representação diplomática de Portugal naquele país já está a divulgar por ‘e-mail’, para conhecimento de todos os interessados, as condições e horários do voo, com base nas informações que recebeu da agência de viagens “Sonhando”, operador turístico da euroAtlantic.

Para viajarem neste voo os passageiros terão de apresentar o teste à covid-19 negativo, realizado até 48 horas antes do voo. Quem não apresentar o resultado do teste ser-lhe-á recusado o embarque, informou o operador turístico.

Porém o voo está condicionado a um número mínimo de passageiros, mas a companhia não refere quantos.

A embaixada de Portugal em Díli já tinha informado, na quarta-feira, da possibilidade da realização de um voo comercial que permitirá o regresso de professores portugueses a Timor-Leste e a saída deste país de vários cidadãos portugueses.

Numa curta mensagem na sua página na rede social Facebook a missão diplomática explicou que, a concretizar-se, o voo ocorreria no início de setembro e seria operado pela euroAtlantic Airways.

O custo total da viagem será suportado pelos passageiros, informou a embaixada, que solicitou a eventuais interessados na deslocação para Timor-Leste ou na saída do país que contactassem diretamente a secção consular.

O voo permitirá o regresso a Timor-Leste de professores da Escola Portuguesa de Díli e do projeto CAFE (Centros de Aprendizagem e Formação Escolar) que saíram no início de abril e estão ainda sem poder regressar.

O voo foi proposto pela própria EuroAtlantic em resposta à preocupação com a falta de ligações comerciais regulares de e para Timor-Leste, suspensas indefinidamente desde final de março.

A empresa já tinha operado no início de abril um voo entre Díli e Lisboa que permitiu a saída de Timor-Leste de cerca de 150 pessoas, a quase totalidade dos cidadãos portugueses.

As restrições continuam a condicionar bastante as ligações de e para a ilha, com as autoridades de aviação a manterem, por tempo indefinido, a proibição da realização de voos comerciais regulares ou ‘charters’.

Atualmente apenas operam voos da Austrália, através de um acordo com a AirNorth – praticamente limitados a cidadãos australianos – e um voo quinzenal do Programa Alimentar Mundial (PAM) com acesso restrito a funcionários de embaixadas e missões internacionais, colaboradores e membros das agências das Nações Unidas.

Uma situação que torna impossível a outros cidadãos, tanto timorenses como estrangeiros, entrar ou sair do país, isolado desde março.