A Força Aérea Portuguesa anunciou que está a desempenhar um papel importante na missão de combate ao incêndio que tem vindo a destruir áreas rurais na ilha, prestando apoio logístico às aeronaves mobilizadas para a operação.
Dois aviões “Canadair” chegaram ontem ao Porto Santo para combater as chamas que continuam a devastar a região da Madeira, operando a partir do Aeródromo de Manobra N.º 3.
Para além de coordenar a chegada e operação destes meios aéreos, a Força Aérea assegura o abastecimento das aeronaves e facilita as operações de voo.
Estas aeronaves, reconhecidas pela sua eficácia em operações de combate a incêndios, foram mobilizadas no âmbito da ativação do Mecanismo Europeu de Proteção Civil, sublinhando a importância da cooperação entre países europeus em situações de emergência.
As autoridades locais expressam o seu agradecimento pela rápida mobilização e pelo esforço conjunto que tem sido desenvolvido, enquanto as operações de combate ao incêndio prosseguem com determinação, visando controlar a situação o mais rapidamente possível.
De recordar que, em julho a Força Aérea Portuguesa anunciou a aquisição de dois aviões bombardeiros pesados DHC-515, adquiridos com recurso a fundos comunitários, através do Programa RescEU.
A FAP refere que as duas aeronaves visam reforçar os meios próprios do Estado para a missão de combate aos incêndios rurais, estando a entrega programada previsivelmente a partir de 2029.
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A Comissão Europeia anunciou uma verba de 600 milhões de euros para a aquisição de 12 novos aviões de combate a incêndios que serão repartidos a partir de 2027 por seis Estados-membros, incluindo Portugal.
Os 12 aviões “Canadair”, muito procurados, serão totalmente financiados pela União Europeia, mas ficarão estacionados em bases, e serão legalmente propriedade, da Croácia, França, Grécia, Itália, Portugal e Espanha.