Informações não confirmadas indicam que a Ryanair pode deixar de voar para a ilha Terceira, nos Açores, em 2021.
Esta notícia surge depois que várias pessoas tentaram marcar viagens no site da companhia a partir de janeiro de 2021.
Da parte da companhia a única resposta para já é que “A Ryanair está a reorganizar os voos de inverno”.
Os empresário das ilha Terceira temem o fim das viagens da companhia de baixo custo e dizem que isso seria uma machada no turismo.
O assunto foi inicialmente levantado pelos vereadores do PSD na câmara municipal de Angra do Heroísmo que dizem que o governo regional quer concentrar o tráfego aéreo em Ponta Delgada.
Os vereadores do PSD na Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, Marcos Couto e Miguel Bezerra, acusaram, o Governo Regional de “trocar a Terceira por Ponta Delgada”, denunciando o fim dos voos da transportadora aérea de baixo custo Ryanair para as Lajes “já a partir de janeiro de 2021”.
“Manifestamos a nossa mais profunda preocupação com a informação que acabamos de receber de que a Ryanair vai abandonar as rotas que tem para o Aeroporto da Ilha Terceira já em janeiro de 2021, fazendo-nos crer que o Governo Regional está a dar mais uma machadada na economia desta ilha”, afirmou Marcos Couto.
O eleito social-democrata no município angrense considera que “o Governo socialista é um cúmplice silencioso neste processo”, uma vez que “muito recentemente a companhia aérea anunciou a intenção de abandonar a sua base em Ponta Delgada e, afinal, agora, pondera acabar com os voos de Lisboa, Porto e Londres para a Terceira”.
Marcos Couto e Miguel Bezerra dizem que, “segundo fomos informados, a companhia de baixo custo não irá voar mais para a Terceira já a partir de janeiro de 2021, preparando-se para centralizar toda a operação em Ponta Delgada. Em nosso entender toda esta situação é ainda mais suspeita quando sabemos que, recentemente, a companhia esteve para abandonar a sua base em Ponta Delgada, sendo que a opção de agora centralizar toda a sua operação para os Açores naquele aeroporto é a contrapartida para a manutenção da companhia a voar para a Região”.