Seguindo o exemplo da Finlândia, a União Europeia proibiu a Turkish Southwind Airlines de operar voos sobre o seu espaço aéreo devido às suspeitas de estar sob o controle da Federação Russa.
De acordo com Jarkko Saarimäki, chefe da autoridade finlandesa de transportes Traficom, uma avaliação revelou que uma parte significativa da propriedade e do controlo efetivo da companhia aérea está ligada a entidades russas, e não a indivíduos ou empresas turcas.
A Southwind Airlines, inicialmente fundada em 2022 em Antalya, Turquia, concentrava-se principalmente com voos à partida da Rússia. O seu início ocorreu em meio a um declínio nos voos para a Rússia por transportadoras turcas após a invasão da Ucrânia pela Rússia e à redução das operações das companhias aéreas russas.
A recusa inicial da Finlândia, em 25 de março, de permitir os voos da Southwind para o seu território baseou-se em preocupações com o controlo russo, que violava as sanções da UE.
Posteriormente, a 28 de março, Turizm Guncel anunciou que as autoridades da UE informaram os estados membros da proibição da Southwind Airlines, oficialmente conhecida como Cortex Aviation and Tourism Trade, de acordo com o Regulamento n.º 833/2014.
Este regulamento, em vigor desde julho de 2014, define sanções relacionadas com a invasão e guerra da Rússia contra a Ucrânia.
Como resultado, as operações da Southwind para a Alemanha, Suíça, Grécia, Macedónia do Norte e Itália, entre outros destinos, foram afetadas. Além disso, a30 de março, a Associação de Operadores Turísticos da Rússia anunciou o cancelamento dos voos da Turkish Airlines para Kaliningrado devido a sanções da UE, impactando ainda mais as operações da Southwind.
A proibição da Southwind Airlines também impede voos para a Suíça e a Macedónia do Norte, sublinhando as implicações mais amplas das sanções da UE nas rotas e serviços da companhia aérea.